Me dê um beijo, meu amor Só eu vejo o mundo com meus olhos Me dê um beijo, meu amor Hoje eu tenho cem anos, hoje eu tenho cem anos
E meu coração bate como um pandeiro num samba dobrado Vou pisando asfalto entre os automóveis Mesmo o mais sozinho nunca fica só Sempre haverá um idiota ao redor
Me dê um beijo, meu amor Os sinais estão fechados E trago no bolso uns trocados pro café
E o futuro se anuncia num out-door luminoso Luminoso o futuro se anuncia num out-door
Há tantos reclamos pelo céu Quase tanto quanto nuvens Um homem grave vende risos A voz da noite se insinua E aquele filme não sai da minha cabeça E aquele filme não sai da minha cabeça
Rumino versos de um velho bardo Parece fome o que eu sinto Eu sinto como se eu seguisse os meus sapatos por aí Eu sinto como se eu seguisse os meus sapatos por aí
Há alguns dias atrás vendi minha alma a um velho apache Não é que eu ache que o mundo tenha salvação
Mas como diria o intrépido cowboy, fitando o bandido indócil A alma é o segredo, a alma é o segredo A alma é o segredo do negócio
By Giuvannucci e K-Brito
Compositor: Jose de Ribamar Coelho Santos (Zeca Baleiro) (UBC)Publicado em 2005 (24/Mai) e lançado em 2005 (20/Jul)ECAD verificado obra #1593073 e fonograma #891534 em 29/Out/2024 com dados da UBEM