Caras como eu Estão ficando raros Como cabelos ralos Que se partem e caem pelo chão
Caras como eu Estao tirando o pé Andando em marcha-ré Com medo de entrar na contra-mão Como trens do interior Que não chegam no horário
Como velhos elefantes Que morrem solitários
Caras como eu Estao ficando chatos Como solas de sapatos Que se gastam Com o passar do tempo
refrão
não vou mais medir o tempo não vou mais contar as horas Vou me entregar ao momento não vou mais tentar matar o tempo
Como palavras de amor Que não se guardam em disquetes Como segredos sem valor Que a gente nunca esquece
Caras como eu Estao ficando velhos Calçando os seus chinelos Concluindo que não ha mais tempo
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Compositor: Antonio Carlos Liberalli Bellotto (Toni Bellotto) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1998 (16/Out)ECAD verificado obra #8417200 e fonograma #29799 em 29/Out/2024