A sede de liberdade Rebenta a soga do potro Que parte em busca do pago E num galope dispara Rasgando a coxilha ao meio Mordendo o vento na cara
Bebe o horizonte nos olhos Empurra a terra pra trás Já vai bem longe a figura Mostra um caminho tenaz Da humanidade sofrida Que luta em busca da paz (Refrão) (Vai, potro sem dono Vai, livre como eu)
Se a morte lhe faz negaças Joga na vida com a sorte Desprezando a própria morte Não se prende a preconceitos Nem mata a sede com farsas Leva um destino no peito Nas seivas das madrugadas Vai florescendo a canção Aquece o fogo de chão Enxuga o pranto de ausência Esta guitarra campeira Velho clarim da querência
(Refrão) (Vai, potro sem dono Vai, livre como eu)
Compositor: Paulo Cabral Portela Fagundes (Paulo Portela Fagundes) (SBACEM)Editor: Sony Music (UBC)Publicado em 2011 (14/Set) e lançado em 2011 (01/Set)ECAD verificado obra #588575 e fonograma #2183731 em 10/Abr/2024