Na estrada de Pompéu me apareceu um velho Velhas roupas e chapéu e um olho cego Me perguntou o que havia de novo nesse mundo Eu disse guerra, crime, e ele: o mundo não me assusta O mundo só me insulta
Numa viela em Corumbá me apareceu um índio Um cigarro em cada mão e um tênis só Me disse que era de uma tribo subindo o Paraguai Mas esta tribo já não há, e o mundo não me assusta O mundo só me insulta
No fliperama do Sion me apareceu o anjo Olhos tristes e batom e uma ficha só Me perguntou se eu precisava de alguma coisa ali Eu disse sim, uma resposta, mas a pergunta me assusta Mas a pergunta
Num trecho entre inferno e céu os dois tão absortos Torre, bispo, Diabo e Deus e um silêncio só Segui em frente e pude ouvir um fio de conversa Ele disse em claro som : o mundo não me assusta O mundo só me insulta
Vou deixar, vou deixar você pensar Que o tempo parou Vou dançar, vou dançar até chover Razões pra viver Morder o calcanhar do tempo Pro tempo correr
Compositores: Francisco Eduardo Fagundes Amaral (Chico Amaral) (UBC), Samuel Rosa de Alvarenga (UBC)Editores: Frege Edicoes Musicais Ltda (UBC), Sam Music Edicoes Musicais Ltda. (UBC), Sony Music (UBC)Publicado em 2004 (05/Mar) e lançado em 2003 (15/Jun)ECAD verificado obra #1042843 e fonograma #639705 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM