Contam que toda tristeza que tem na Bahia nasceu de uns olhos morenos molhados de mar não sei se é conto de areia ou se é fantasia que a luz da candeia alumia pra gente contar
Um dia a morena enfeitada de rosas e rendas abriu seu sorriso de moça e pediu pra dançar. a noite emprestou as estrelas bordadas de prata e as águas de Amaralina eram gotas de luar
Era um peito só cheio de promessa ,era só
Quem foi que mandou o seu amor se fazer de canoeiro o vento que rola das palmas arrasta no veleiro e leva pro meio das águas de Iemanjá e o mestre valente vagueia olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, meu amor, não me espera porque eu já vou me embora pro reino que esconde os tesouros de minha senhora desfia colares e conchas pra vida passar e deixa de olhar pros veleiros adeus, meu amor, eu não vou mais voltar
Foi beira mar é é é beira mar quem chamou
Compositores: Antonio Carlos Nascimento Pinto (Toninho Nascimento) (ABRAMUS), Romildo Souza Bastos (Romildo) (UBC)Editor: Sony Music (UBC)Publicado em 1991 (01/Nov)ECAD verificado obra #989 e fonograma #11936 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM