Nestes versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra você quero contar O meu sofrer e a minha dor
Eu sou como o sabiá Quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho à beira chão Todo cheio de buracos Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia o barulhão Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de cantar Sertanejo quando canta Tem vontade de chorar
E o choro que vai caindo De vagar vais e sumindo Como as aguas vão pro mar Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
<---Criado Por Raviera--->
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) (UBC)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Todamerica (UBC)Publicado em 2010 (20/Ago) e lançado em 2010 (01/Set)ECAD verificado obra #2361 e fonograma #1764464 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM