Passei um dia pela sombra da aroeira Mas que árvore traiçoeira, veja em que eu fui me meter Fiquei dez dias numa baita comichão Corpo emzambuado desde o imbigo até o dedão
Desde esse dia, nunca mais entrei no mato Prefiro carrapato a ter de novo a coçação
Desde esse dia, nunca mais entrei no mato Prefiro carrapato a ter de novo a coçação
Pois teu amor comicha mais que aroeira Vou fazer uma benzedura pra ele não me comichar Faço uma cruz com três raminhos de alecrim E antes que chegue no tempo, teu amor não coça em mim
Coça que coça, coça, coça, comichão Vai coçar pra outras banda e deixa em paz meu coração
Coça que coça, coça, coça, comichão Vai coçar pra outras banda e deixa em paz meu coração
Nós semos moço, temos a vida pela frente Não faz mal que se a gente perde um pouco a esperar Quando der jeito a gente ajeita um ranchinho E junta o padre com os padrinhos sai da igreja e vai pra lá
E eu te coço, e tu me coça, e se coçemu Eu grito: num se assustemo, General Onório Lemu E eu te coço, e tu me coça, e se coçemu Eu grito: num se assustemo, General Onório Lemu
Compositor: Luiz Carlos Barbosa Lessa (Barbosa Lessa) (ABRAMUS)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2001 (26/Abr)ECAD verificado obra #43926 e fonograma #3155 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM