Vem, oh minha amada Desce a estrada de rainha Num passo de rancho corre o manto No medo e espanto morre minha alegria
Vem, oh, fantasia Arrasta a saia, rasga o dia Meu passo é o compasso na avenida Teu riso que dança, trança, triste e sofrido
Se meu abandono Em cinzas frias amanhece Mas o sangue não se cansa Não se esquece de chamar
E eu abro alas, jogo lanças Serpentinas de cores feridas E rompo estandartes na avenida em dor Sem céu, sem luz, sem sol, sem cor
Mas vem, ou tudo ou nada Meu entrudo, minha espera Meus campos de guerra, vem amada De tanto que eu chamo, canto, peço e preciso
Compositores: Carlos Eduardo Lyra Barbosa (Carlos Lyra) (AMAR), Rui Alexandre Guerra Coelho Pereira (Ruy Guerra) (UBC)Editor: Trevo (AMAR)Publicado em 2001 (29/Nov) e lançado em 2001 (01/Out)ECAD verificado obra #18596 e fonograma #352121 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM