Por que nos importa que se feche a porta? Por esse caminho ninguém quer passar É muito grande a dor, um sofrimento enorme um susto
Na porta de um audi sport Eu porto as automáticas No porta luvas, dólar Eu porto a Louis Vui falsa (cheia) Com grana pra comprar o estoque Arsenal pra tomar o estoque (da original) fecharam portas E agora que eu não me importo Querem me notar Anota a placa A loja não tem nota Eu tenho grades na memória Mais real que as notas Mais reais do que eu preciso E o que eu passei eu sei que
Ninguém quer passar É muito grande a dor, o sofrimento enorme Mas não vão me algemar a visão Montanhas no horizonte Os sonhos driblando prédios labirínticos Ambição em quilos onde Diluem ilusões em cocaína Como pó de vidro em suas narinas Sangra Rivera das rimas Cicatrizes panorâmicas Com vista pro mar Grandes planos Iminência parda Me fecharam portas Eu dobrei a aposta Trouxe versos como cânticos De becos onde
Ninguém quer passar É muito grande a dor, o sofrimento enorme um susto Mas não vão me algemar a visão! [sample refrão] Que se fechem as contas bancárias Que se fale do bem e do mal Que se brinque na areia da praia Que se retorne ao Planalto Central nada disso importa
Fazia castelos em pinos mágicos Agora os pinos que eu vendo a céu aberto são PB de Charles Como Chaplin em fábricas de Terceiro Mundo Pra ninguém ver filme de terror Faz que é cinema mudo Miragens de revoluções Ouvindo Don E uma silver tape na boca do rato Meus demônios on 12 de outubro com eu no trono Brinquedo pros vetin tudo Mas a dor do dono
Ninguém quer passar É muito grande a dor, o sofrimento enorme um susto Mas não vão me algemar a visão! No corpo do último anjo bandido em atividade Além das correntes de ouro Com seu sangue no asfalto Nuvens refletiam ads de telas de celulares Enquanto cai o céu Num mundo de carrossel Cartas marcadas É a Torre de Babel reversa Falsos profetas Sempre mais perto do inferno E os saldos impérios Catedrais em hologramas de casas lotéricas Derretem seu tempo em apps De bilionários céticos Mas Grana suja também tem suas digitais Ações da boca Em plataformas filiais Ações da bolsa Valores surreais Fazendas de likes Relógio de Dali Em artes de AI Balas interrompem rimas Desde que eu fazia demos em um gravadorzin Eu fiz um jardim suspenso em meus delírios Pra ver de cima os sonhos dos últimos malandros Que me guiam onde
Ninguém quer passar É muito grande a dor, o sofrimento enorme Um susto
Que se fechem as contas bancárias Que se fale do bem e do mal Que se brinque na areia da praia Que se retorne ao Planalto Central Nada disso importa
Compositor: Don L / Iuri Rio Branco / Rodger Franco de Rogério