Terra, profecias do pajé filho do fogo Que se cumpra ao extermínio dos domínios De tupã dos segredos profanados da aruanã Nas profundezas da escuridão Hei, hei Trevas santuário libertário dos malditos Devoradores de mundo de alma de sonhos Ó criador e criatura dos versos medonhos Que encanta o pajé Na ocara karajá Ah, ah, ah, ah, ah Uô, ô, ô, ô, ô, ô Fogo, profecias do pajé filho do vento As estrelas que desabam no infinito No vale, nos ventos, na ira dos raios Planetas se chocam nos braços da morte A fúria das águas, os olhos perdidos no caos Fim do mundo Karajá Filho Diuré, guerreiro Aruanã Manchastes a casa dos homens Do Karajá, do Karajá Manchastes a gloria vermelha da guerra Do Karajá, do Karajá Profanastes o segredo sagrado do tempo Eu profanei, eu profanei Terra