Minha garganta estranha quando não te vejo Me vem um desejo doido de gritar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Venho madrugada perturbar teu sono Como um cão sem dono me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Sei que não sou santa, as vezes vou na cara dura As vezes ajo com candura pra te conquistar
Mas não sou beata, me criei na rua E não mudo minha postura só pra te agradar
Pois não sou beata, me criei na rua E não mudo minha postura só pra te agradar
Vim parar nessa cidade, por força da circunstância Sou assim desde criança, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha, e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinha e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar
Compositor: Jose Antonio Franco Villeroy (Totonho Villeroy) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 1999 (13/Abr)ECAD verificado obra #123051 e fonograma #35610 em 29/Out/2024 com dados da UBEM